HISTÓRIA DOS LEIGOS QUE FORAM PAPAS

 

Com o Grande Cisma tendo acontecido em 2013 com a "renúncia" forçada - e inválida - do Papa Bento XVI, e a Grande Apostasia ocorrida em outubro de 2019 com a consagração da igreja bergoliana à Pachamama/Mãe Terra, o clero foi excomungado automaticamente. 

As Profecias reconhecidas pela Igreja para o Fim do Mundo estão acontecendo. O penúltimo Papa - São Bento XVI - já está no Céu, no mundo não teremos papas válidos até depois dos 3 dias de escuridão, quando São Pedro e São Paulo virão do Céu e escolherão quem será Petrus Romanus - o último Papa válido antes da volta de Jesus.

Muitos se perguntam: se o clero está excomungado então quem será Petrus Romanus?

Na história da Igreja Católica, houve casos extraordinários em que homens leigos foram escolhidos como papas. Esses episódios geralmente ocorreram em circunstâncias incomuns, como períodos de crise ou necessidades urgentes na Igreja. Embora tais casos sejam raros, eles ilustram a flexibilidade da Igreja em tempos de necessidade e sua confiança de que a graça sacramental pode operar rapidamente quando as circunstâncias assim exigem.
Vejamos exemplos significativos de leigos que se tornaram papas, embora alguns tenham recebido as ordens sacerdotais e episcopais em um processo acelerado antes de sua posse:
 

Papa São Fabiano (236-250)

Fabiano era um leigo desconhecido em Roma quando foi escolhido como Papa. Durante o conclave, uma pomba teria descido sobre ele, o que foi interpretado como um sinal divino. São Fabiano foi imediatamente ordenado sacerdote e consagrado bispo para assumir o pontificado. Ele é um exemplo de como a Igreja reconheceu a santidade e liderança mesmo fora do clero.
 

Papa São Sebastião (266-274)

Existem registros que sugerem que Sebastião, antes de se tornar Papa, poderia ter sido leigo ou pelo menos sem funções eclesiásticas regulares. No entanto, os detalhes históricos são incertos. Sua escolha reflete a possibilidade de nomeação de leigos em tempos iniciais da Igreja, quando a estrutura hierárquica ainda estava sendo formalizada.

Papa São Silvério (536-537) 

São Silvério era subdiácono, o que significa que não era plenamente ordenado sacerdote. Foi eleito Papa com apoio do rei gótico Teodato. Apesar de sua posição limitada no clero, sua santidade e fidelidade o tornaram apto para o pontificado, sendo posteriormente reconhecido como mártir e santo.
 

Papa João XIX (1024-1032)

Antes de ser eleito Papa, João XIX era leigo e havia ocupado cargos civis na corte papal. Ele foi ordenado padre e bispo no mesmo dia de sua eleição. Este caso reflete a possibilidade de um leigo ser rapidamente integrado ao clero e elevado ao pontificado em circunstâncias extraordinárias.
 

Papa Adriano V (1276)

Antes de sua eleição, Adriano V era cardeal-diácono, sem ordens sacerdotais ou episcopais. Ele nunca foi ordenado bispo durante seu curto pontificado. Sua eleição mostra que a Igreja podia confiar em leigos ou clérigos de baixa ordem para liderar o rebanho, mesmo que por um breve período. 

Papa Clemente V (1305-1314)

Clemente V era leigo e recebeu ordens sacerdotais e episcopais logo após ser eleito Papa. Ele foi escolhido durante um conclave que buscava resolver divisões políticas. Essa eleição demonstra como a Igreja permitiu a ascensão de leigos em tempos de necessidade política e espiritual.


Os casos de leigos que se tornaram papas são raros presentes na história da Igreja, mostrando que em tempos de necessidade, Deus pode suscitar líderes de qualquer estado de vida. Esses episódios históricos reforçam que o Espírito Santo guia a Igreja, especialmente em períodos de crise extrema. Num cenário escatológico, a eleição de um leigo para o pontificado, como descrito no contexto de Petrus Romanus, seria extraordinária, mas não sem precedentes na história eclesial.
Isso também indica que a autoridade espiritual do Papa é conferida pelo próprio Cristo e confirmada pelo Espírito Santo, independentemente do estado de vida prévio do eleito.

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Prof. Emílio Carlos

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