A CRUZ E A IGREJA DOMÉSTICA NO TEMPO DO FIM


Meus amados irmãos do Remanescente fiel:

Hoje celebramos um dia de glória e mistério: a Descoberta da Santa Cruz — também chamada Invenção da Cruz — quando Santa Helena, mãe do imperador Constantino, encontrou em Jerusalém o lenho sagrado onde foi suspenso o Salvador do mundo. Um simples pedaço de madeira? Não! A árvore da Vida, o novo altar do Cordeiro, o trono do Amor Crucificado.

Num tempo em que o mundo esquece a Cruz, e a própria Igreja visível a oculta sob o peso do mundanismo e da apostasia, a Santa Cruz ressurge para os pequeninos, para os que creem ainda no valor da Redenção, no sangue que jorrou por nós. Ela é redescoberta, não nos palácios episcopais, mas no coração da Igreja doméstica.

Assim como Santa Helena saiu em busca do madeiro sagrado, nós, pais e mães, filhos e anciãos, neste tempo escatológico, saímos em busca do Cristo verdadeiro, do Evangelho não adulterado, da Cruz não enfeitada, mas ferida — e gloriosa.


A Cruz é a Pedra Angular da Igreja Doméstica

A Cruz não é ornamento. É identidade. É chamado. É o sinal dos escolhidos e o pesadelo dos demônios. Neste tempo em que os templos foram tomados pela confusão, a Igreja retornou ao seu núcleo: o lar. Como nos tempos das catacumbas, os santos de hoje se reúnem ao redor de um crucifixo, de um altar singelo, de uma vela acesa, e dizem: “Estamos aqui, Senhor!”

A Cruz santifica o alimento que repartimos em casa, santifica o sofrimento do doente, o silêncio da mãe que intercede pelos filhos, o trabalho escondido do pai fiel, o cansaço dos idosos que ainda rezam o terço pelos netos afastados.

A Cruz hoje é redescoberta quando aceitamos carregar o peso da fidelidade, mesmo sem apoio visível, mesmo sendo tidos por insensatos, mesmo sendo perseguidos por causa da Verdade. Ela está erguida no centro da Igreja doméstica — e ali acontece o mistério do Calvário, todos os dias.


Um Chamado para o Remanescente verdadeiro:

Celebramos hoje a redescoberta da Cruz. E como os cristãos da Terra Santa no tempo de Santa Helena, nós também a levantamos diante do mundo, dizendo:
"Ecce Crucem Domini! Fugite partes adversae!" (Eis a Cruz do Senhor! Fugi, inimigos!)

Aos pais: sustentem o lar com a oração, o sacrifício e o exemplo.
Às mães: sejam ícones vivos da Virgem ao pé da Cruz, fortes na dor e doces no amor.
Aos jovens: não busquem glória no mundo, mas na humildade do Cristo crucificado.
Aos idosos e enfermos: ofereçam sua dor como incenso que sobe ao trono de Deus.

A Cruz foi redescoberta para ser novamente levantada — e vivida. Ela é o centro da nossa fé e o selo dos tempos. Quem a carrega com Cristo, reinará com Ele.
Fortalecidos na Celebração

Hoje, às 18h, a Igreja doméstica está convocada a assistir piedosamente à celebração solene da Festa da Santa Cruz, transmitida ao vivo pela Paróquia da Sagrada Face (www.capeladasagradaface.com.br). Prepare seu lar, acenda uma vela diante do crucifixo, reúna os seus. 

Este não é um rito qualquer. É um momento profético para este tempo de dispersão e recomeço.

Ali, diante do Altar, ainda que à distância, todos seremos um só Corpo. Como Santa Helena há séculos atrás, também nós hoje redescobrimos a Cruz — e com ela, o sentido da nossa luta, da nossa fé e da nossa vitória.

"Per crucem ad lucem!" — Pela Cruz, à luz.
"In hoc signo vinces!" — Neste sinal vencerás.

Dom Fulton Sheen costumava dizer: “Não há ressurreição sem sexta-feira santa.” 

A Igreja doméstica é o novo Gólgota, mas também será o novo Cenáculo da Ressurreição. Coragem, pequenos do Altíssimo: a Cruz foi achada... e nos achou.

Canal no youtube: www.capeladasagradaface.com.br

Reze com a paróquia das igrejas domésticas.

- Terço da Misericórdia: 14:50h

- Liturgia das Horas: 6h - 12h - 18h - 21:30h

- Exorcismo de São Miguel: 3h e 6:30h

- Terço da Sagrada Face: meia-noite

- Terços e orações: às 7h e 21h

Paróquia Sagrada Face de Tours: o dia todo rezando com você

Uma paróquia de leigos para leigos, criada por Nosso Senhor.

Prof. Emílio Carlos

Pároco Leigo





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